O Zoológico de Brasília completa um mês de interdição nesta semana e ainda não há uma previsão oficial para sua reabertura. O fechamento ocorreu após a identificação de casos de gripe aviária no local, e a decisão sobre quando o público poderá retornar depende da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), que não divulgou qualquer cronograma até o momento.
A suspensão das atividades começou no dia 28 de maio, quando um irerê e um pombo foram encontrados mortos dentro da área do zoológico. Embora nenhum dos dois fizesse parte do plantel da instituição, amostras foram coletadas e, posteriormente, foi confirmada a presença do vírus H5N1 no irerê.
A interdição, inicialmente prevista até 13 de junho, precisou ser prorrogada. Isso ocorreu porque, no dia anterior, surgiram novos indícios da doença: um emu, ave que pertence ao plantel do Zoo e é originária da Austrália, apresentou sintomas compatíveis com a gripe aviária. O animal foi sacrificado por precaução e exames confirmaram, em 16 de junho, a infecção pelo vírus.
Desde então, o zoológico permanece fechado sem uma data definida para retomada das visitas.
Funcionários passaram por monitoramento
Nos dois episódios de contaminação, todos os trabalhadores do zoológico e de outras instituições que estiveram em contato com as aves infectadas foram monitorados por dez dias. A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) informou que nenhum dos profissionais apresentou sintomas da doença, e o país segue sem registros de H5N1 em humanos.
O que é a gripe aviária?
- A influenza aviária é uma infecção viral altamente transmissível entre aves, tanto silvestres quanto domésticas. Em casos raros, pode também atingir humanos, mas o risco é considerado baixo.
- Entre os sintomas observados em aves estão: dificuldades respiratórias, secreções nasais e oculares, espirros, desorientação, torcicolo, diarreia e alta taxa de mortalidade.
- Qualquer suspeita de gripe aviária, especialmente quando envolve sintomas respiratórios, neurológicos ou mortes repentinas de aves, deve ser comunicada imediatamente à Seagri-DF por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária.
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