No estado de São Paulo, as vacinas bivalentes contra a Covid, que incluem reforço contra novas variantes, estão esgotadas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o repasse dos imunizantes bivalentes e pediátricos da Pfizer, realizado pelo Ministério da Saúde, ficou aquém do solicitado pelos Grupos de Vigilância Epidemiológica nos meses de fevereiro, março e abril. Em nota, a SES detalhou que, em março, foram requisitadas 200 mil doses da vacina Pfizer Pediátrica contra Covid, mas apenas 121,5 mil foram recebidas. Quanto à Pfizer Bivalente, foram solicitadas 400 mil doses, porém nenhuma foi entregue. Por outro lado, todas as doses da Pfizer Baby foram repassadas pelo órgão federal.
A SES ressaltou que São Paulo está sem estoque da vacina bivalente e que, assim que receber novos lotes do Programa Nacional de Imunizações, realizará a distribuição para as regiões do estado. Na capital paulista, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirmou ter enviado um pedido ao Ministério da Saúde em 26 de março solicitando mais doses, com a promessa de novos lotes até o final de abril.
Nesta quinta-feira (2), o país recebeu o primeiro lote das vacinas atualizadas, com previsão do Ministério da Saúde de iniciar a distribuição entre os estados na próxima semana. Enquanto isso, a vacinação para crianças com as vacinas da Pfizer na cidade de São Paulo continua normalmente, sendo disponíveis para crianças acima de 6 meses e abaixo de 5 anos, das 7h às 19h.
O público-alvo da vacinação inclui pessoas com 60 anos ou mais; residentes em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; indígenas em terras indígenas e ribeirinhos.
As vacinas que começaram a chegar nesta quinta são da Moderna, adquiridas após um processo competitivo com a Pfizer. A Moderna planeja realizar cerca de 40 voos ao longo do mês para trazer as 12,5 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde. A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, mencionou anteriormente que o registro da vacina da Moderna trouxe competição ao mercado, que antes era dominado apenas pela Pfizer, devido ao registro específico buscado pelo Ministério da Saúde.
Em dezembro de 2023, a Anvisa aprovou o uso da vacina da Pfizer para a variante XBB no Brasil, seguida pela aprovação do imunizante da Moderna em março.
Política ao Quadrado

0 Comentários