A posição dos dois parlamentares, ambos filiados ao PT, pode facilitar a aprovação do texto, mesmo que o governo já conte com maioria técnica. A expectativa é que o PPCUB, o novo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, seja votado na Câmara até o final do mês.
Entre as principais preocupações dos deputados de oposição estão o aumento da altura dos edifícios na área central, os novos usos e subdivisões de lotes na margem do Lago Paranoá, e a introdução de áreas residenciais onde atualmente não são permitidas, o que poderia afetar a aplicação da Lei do Silêncio.
Para os parlamentares, o apoio ao projeto depende da resolução dessas questões, vistas como críticas para a preservação da qualidade de vida na capital e para a manutenção do título de Patrimônio Cultural da Humanidade concedido pela Unesco.
“O projeto intensifica nessas áreas e em outras o uso habitacional o que é motivo de muita preocupação para evitar a sobrecarga dos equipamentos públicos e o impacto negativo na qualidade de vida”, destacou Chico Vigilante.
Política ao Quadrado
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