O dólar comercial fechou esta terça-feira (12) em queda de 1,06%, cotado a R$ 5,3864, o menor valor registrado desde junho de 2024 (R$ 5,3812). A perda de força da moeda americana se intensificou ao longo da semana, encerrando-se na sexta-feira (15) com queda acumulada de 0,64%, negociado a R$ 5,3994, também abaixo dos R$ 5,40.
Por que o dólar caiu?
1. Expectativa de corte de juros nos EUA
O mercado continua precificando com força uma possível redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros (Fed Funds Rate) pelo Federal Reserve em setembro. Essa perspectiva enfraquece o dólar globalmente, já que juros mais baixos nos EUA reduzem o apelo pela moeda americana.
2. Encontro entre Trump e Putin
A primeira reunião presencial entre ou entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin desde 2019 impulsionou um clima de menor tensão nos mercados, contribuindo para a desvalorização do dólar. O fato de não terem sido anunciadas sanções econômicas imediatas foi entendido como sinal positivo por parte dos investidores.
O que esse cenário representa?
| Indicador | Valor Atual | Variação |
|---|---|---|
| Cotação do dólar | R$ 5,3864 | -1,06% no dia (12/08) |
| Comparativo histórico | Menor desde junho de 2024 | |
| Semana encerrada em | R$ 5,3994 | -0,64% em relação à semana anterior |
A tendência de queda reflete um momento de menor aversão ao risco e elevação das expectativas de relaxamento monetário global, principalmente nos Estados Unidos.
O dólar recuou abaixo dos R$ 5,40 após uma sequência de fatores convergirem para seu enfraquecimento: as antecipações de corte de juros pelo Fed e o ambiente mais ameno gerado pela reunião Trump–Putin. Em meio a esse cenário, a moeda dos EUA vive seu melhor momento frente ao real em mais de um ano — o que pode impactar positivamente importadores, turistas e consumidores brasileiros.
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