O Papa Francisco, de 88 anos, permanece internado no Hospital Gemelli, em Roma, devido a uma pneumonia bilateral agravada por uma crise respiratória asmática prolongada. Segundo informações do Vaticano, seu estado de saúde é considerado crítico, mas ele segue consciente e sob cuidados médicos intensivos.
A internação, iniciada em 14 de fevereiro, revelou ainda um quadro de anemia e trombocitopenia, exigindo transfusões sanguíneas. Embora os médicos garantam que o pontífice não corre risco iminente de morte, o quadro inspira preocupação, e sua permanência no hospital deve se estender por pelo menos mais uma semana.
A situação tem mobilizado féis em diversas partes do mundo, especialmente na Argentina, onde comunidades carentes organizam orações pela recuperação do Papa. Em Buenos Aires, a Paróquia da Virgem dos Milagres de Caacupé, onde Francisco celebrou missas no passado, tem realizado cerimônias especiais em sua intenção.
Diante da fragilidade do líder católico, surgem especulações sobre uma possível renúncia, a exemplo do que ocorreu com Bento XVI. O arcebispo de Sevilha, José Ángel Saiz Meneses, sugeriu que, caso o Papa não consiga cumprir plenamente suas funções, a abdicação poderia ser considerada. No entanto, não há qualquer confirmação oficial de que Francisco esteja avaliando essa possibilidade.
A comunidade internacional segue acompanhando de perto o estado de saúde do pontífice, reconhecendo sua influência espiritual e moral no mundo.
Política ao Quadrado

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