Durante evento em celebração aos 60 anos do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, na noite desta sexta-feira (22/11), uma medida que promete beneficiar o mercado imobiliário local: a redução do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A proposta, que será encaminhada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), prevê uma diminuição da alíquota do imposto de 3% para 2% e de 1% para imóveis novos.
O presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Cléber Valadão Júnior, manifestou apoio à iniciativa, destacando que a redução do ITBI será um fator positivo para o desenvolvimento econômico da capital federal. "Essa medida chega como um grande incentivo para o setor e acreditamos que terá um impacto positivo na geração de renda e no crescimento da economia do DF", afirmou.
Em entrevista ao Correio Braziliense, o governador explicou que a redução do imposto foi viabilizada graças ao esforço conjunto da Secretaria de Economia e à gestão fiscal eficiente do governo, que tem permitido o equilíbrio entre o aumento da arrecadação e a redução de despesas. “O compromisso era de que, uma vez ajustadas as contas públicas, poderíamos avançar com essa redução”, afirmou Ibaneis.
A medida, segundo o governador, trará benefícios diretos para os consumidores e para o setor da construção civil. "A redução de 3% para 2% significa quase 50% a menos para quem compra um imóvel, o que é uma diferença significativa em um mercado onde os preços são elevados. E ao reduzir para 1% para imóveis novos, incentivamos a construção e o investimento no setor", destacou.
Além disso, Ibaneis ressaltou que a medida terá efeitos positivos em outras áreas da economia. "A venda de materiais de construção, como ferro, cimento e tijolos, deverá aumentar, o que gerará mais empregos e também um retorno para o Estado, especialmente no ICMS", explicou.
Embora a redução do ITBI gere uma previsão de queda na arrecadação de cerca de R$ 500 milhões, o governador afirmou que o impacto será controlado dentro do orçamento do DF, sem comprometer os investimentos essenciais para a cidade.
Para Ibaneis, a medida é mais um passo na direção de uma gestão fiscal responsável e orientada para o crescimento econômico, ao mesmo tempo em que visa aumentar a geração de empregos e o bem-estar da população do Distrito Federal.
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