Serviço Secreto reconhece sua responsabilidade na falha de segurança envolvendo Trump

Kimberly Cheatle, diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, afirmou que a agência federal foi exclusivamente responsável pela implementação da segurança no local onde ocorreu o comício de Donald Trump no sábado passado. Durante o evento político, o ex-presidente sofreu um ferimento leve na orelha direita por um disparo feito por um atirador de 20 anos identificado como Thomas Matthew Crooks.

"Naquela área específica, dividimos áreas de responsabilidade, mas o Serviço Secreto é completamente responsável pelo planejamento, implementação e execução da segurança no local", disse Kimberly à CNN Internacional.

Além disso, o Serviço Secreto dos Estados Unidos se comprometeu, na segunda-feira seguinte ao incidente, a colaborar com uma revisão independente sobre os protocolos de segurança após o ataque contra Donald Trump.

"O Serviço Secreto está trabalhando em conjunto com todas as agências federais, estaduais e locais envolvidas para compreender o que ocorreu, como ocorreu e como evitar que incidentes semelhantes aconteçam no futuro", afirmou a diretora da agência.

O Serviço Secreto aumentou a segurança em torno de Donald Trump depois de descobrir um plano do Irã para assassinar o ex-presidente, que, no entanto, não tem relação com o ataque a tiros ocorrido durante o comício no sábado passado. O Conselho de Segurança Nacional dos EUA afirmou que monitora há anos "as ameaças iranianas contra ex-funcionários do governo Trump", devido ao desejo de Teerã de retaliar o assassinato do comandante da Guarda Revolucionária Qasem Soleimani em 2020.

O Serviço Secreto destacou que recebe "regularmente novas informações sobre potenciais ameaças" e toma medidas "para ajustar os recursos conforme necessário".


Com informações da AFP*


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